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“Aphrodite” mais um ótimo álbum pop é lançado!

Para se fazer boa musica pop, ela deve seguir algumas regras simples:

  • Ter versos fáceis para se cantar junto
  • Alcançar um grande número de pessoas
  • Fazer você balançar alguma parte do corpo ou dançar enquanto a escuta
  • Fazer você sorrir

Aphrodite, o novo álbum da australiana Kylie Minogue reúne ótimas músicas e, pelo menos em metade do disco, ela consegue reunir grande parte das regras para se fazer boa música pop.

A popstar vem fazendo sucesso internacional há duas décadas, com sua imagem sensual e canções pop com som dançante, que viraram ritmos de música dance largamente reproduzidos.

Ela está na ativa desde os anos 80, e até hoje faz cada vez mais fãs pelo mundo, apesar de sua notoriedade só ter disparado com o álbum de 2001, Fever,  com o sucesso Can’t get you out of my head.

Depois de grandes turnês pelo mundo, ela só chegou às terras brasileiras com tour X-2008 e dois anos depois incursou uma tentativa de conquistar o público norte-americano com uma turnê de hits. E pelo jeito, causamos uma ótima impressão. Em quase todas as entrevistas pelo mundo, ela cita o Brasil como um dos lugares que ela mais gostou.

O novo álbum, que será lançado no mundo inteiro dia 6 de julho, foi comandado pelo produtor britânico Stuart Price, um dos produtores pop mais procurado e reconhecido principalmente por seu trabalho no álbum de Madonna de 2005, Confessions on a Dancefloor.

A aposta da gravadora no Aphrodite é grande. Ele tem 12 faixas que destacam as raízes dance, com batidas disco, mas descarta quaisquer baladas como as que apareceram em álbuns anteriores. Executivos musicais esperam que o álbum ajude a reforçar a gravadora EMI Group, que passa por problemas devido à crescente crise fonográfica.

As primeiras críticas têm sido altamente positivas. A BBC descreveu o álbum como “pura magia de Kylie”, e o Daily Telegraph, de Londres, o classificou com quatro estrelas.

“Ainda é pop dance, mas tem um tema eufórico”, declarou a cantora em diversas entrevistas de divulgação do disco.

Minha opinião? Acho que deixei claro! Está aprovadíssimo!

Rodrigo Jundi

Museu do Futebol

Museu do Futebol

Em ano de Copa do Mundo, meu museu favorito é o do Futebol

Não podia ser diferente. É a mesma febre que me persegue de quatro em quatro anos, desde o Mundial de 1994, o ano do Tetra. Tudo começa com um álbum de figurinhas da Copa, o interesse pela escalação que vai representar o País na África do Sul e daqui a pouco, bum! Lá estou eu, numa manhã de sábado, no Museu do Futebol, embaixo das arquibancadas do Estádio do Pacaembu.

Ali as imagens tomam vida, as vozes ganham emoção e se transformam em sentimentos que nem sei definir. O que me impressionou bastante foi o formato interativo da maioria das salas. A tecnologia é um dos fatores que permite ao visitante mergulhar em três esferas distintas: a emotiva, a histórica e a divertida.

Logo no inicio da visita, o torcedor se depara com os vários itens que representam o amor pelo seu clube de coração como chaveiros, flâmulas, bandeiras e camisas. O local é batizado de “Grande Área”. Em seguida, a ala “Anjos Barrocos” exibe telões suspensos com 25 imagens, em tamanho real, dos principais jogadores de todos os tempos, Pelé, Falcão, Garrincha, Rivelino, Zico, Romário, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, entre outros, representam o futebol arte, que os consagraram lendas para todas as gerações.

E como o objetivo maior de todas as partidas são os gols, não poderia faltar uma área reservada para eles. Nessa sessão, é possível conferir imagens e depoimentos de ilustres torcedores que relatam o gol mais marcante de suas vidas, além dos radialistas mais famosos narrando gols de 1934 a 2006. Perdi boa parte do tempo aqui, não queria mais parar de ver os gols e as histórias de cada um deles.

No setor “Exaltação”, dedicado às torcidas, é possível sentir literalmente a expressão “eu vou de arquibancada pra sentir mais emoção”. Localizada entre os pilares que sustentam o Pacaembu, a área faz uma alusão a importância da torcida como sustentáculo do futebol. Telões entre as colunas mostram as 30 principais torcidas do País. Chorei, confesso. É muito emocionante sentir o poder desse fenômeno, o amor transmitido por cada expressão facial, cada coro.

Mais a frente, há uma sala singular chamada de “Rito de Passagem”. Num telão são veiculados lances do jogo contra o Uruguai em 1950 que retratam um dos momentos mais marcantes de angústia dos brasileiros. “Copas do Mundo” é a área mais tecnológica do museu, com oito pilares que retratam o momento político, social, econômico e cultural década ano do Mundial de Futebol. Foi a segunda vez que chorei. Dessa vez de raiva, por lembrar aquela maldita copa da França.

Se você é curioso como eu, vai adorar a parte de “Números e Curiosidades”. É um verdadeiro almanaque para ver, sentir, participar e discutir todo o desenvolvimento do futebol: peladas, futsal, futebol feminino, a evolução das bolas, chuteiras…

No fim da visita você ainda pode chutar um pênalti e ter o registro fotográfico de seu gol. Essa experiência eu dispensei. Era bem capaz de eu conseguir errar o gol feito.

Fica a dica. Se você gosta um pouquinho de futebol, ou pelo menos tenta entender uma regra a cada quatro anos, não deixe de visitar o Museu do Futebol. Tenho certeza que, assim como eu, você não vai se arrepender.

Cinthia Maria

Museu do Futebol

Praça Charles Miller, s/nº – Pacaembu

Terça a domingo das 10 às 18 horas, exceto dias de jogos

Bilheteria: terça a domingo das 10 às 17 horas

Ingressos: Inteira: R$6,00

Estudantes e Idosos: R$ 3,00

Quinta-feira: Entrada Gratuita

Telefone: (11) 3663 3848 ou (11) 3663 3848

www.museudofutebol.org.br

Ritmo absoluto

Maria Rita - Samba Meu

Maria Rita - Samba Meu

Ritmo absoluto

Já passou da hora de atualizar o blog com os acontecimentos (e experiências) dos últimos meses. Vamos lá.

Shows: o segundo é em menos de uma hora (Vanessa da Mata recebe Maria Gadú, Mallu Magalhães e Dona Ivone Lara).

Estamos em maio (praticamente) e só consegui ir assistir a um show: Maria Rita semana passada. A rotina está matadora. Falta tempo para tudo, até para os passeios culturais. Vamos mudar isso!

Maria Rita – show de encerramento da turnê Samba Meu. Não há muito que dizer. Ela estava irradiante, casa lotada (ingressos esgotados até nos cambistas). Ovacionada, o público cantou praticamente TODAS as músicas do último CD. Aliás, se em 2007, quando ela lançou um disco de samba, alguém me dissesse que ela estouraria com ele, arrumava tema para uma longa discussão. Não. Minha opinião sobre o CD era clara: Maria Rita não combina com samba.

Mas, como a primeira impressão nem sempre é a que fica, bastou começar a tocar nas rádios uma versão ao vivo de O homem falou para eu começar a dar mais atenção ao álbum. Realmente, samba não foi feito para estúdio. Não se pode controlar praticamente nada, nem o ronco da cuíca, nem o batuque, nem a intensidade da voz. Samba é momento, é envolvimento, animação. E, para minha surpresa, Maria Rita não deixou a desejar.

Alegre, sorridente e simpática (pero no mucho – foi embora sem se despedir), conduziu a noite brilhantemente. Desde o inicio à capela de Samba Meu, até a explosão em Não deixe o samba morrer, o tempo voou. O show não durou 5 faixas do álbum, de tão bom. Claro que a noite também foi embalada por clássicos dos discos anteriores, como Cara Valente, A Festa e Caminho das Águas. Não sei se posso dizer que com a mudança de estilo ela se encontrou. Gostava dela naquele estilo meio blues, bem Menininha do Portão, bem Sobre todas as coisas. Tenho saudade da cantora que fazia shows de lenço no cabelo, descalça, na Toca do Bandido para poucas pessoas. Longe dos decotes, roupas brilhantes e barriga aparecendo. Confesso que ficarei bem triste se ela resolver se dedicar ao samba. Mas não posso negar que agora ela se encontrou com um ritmo que ela também domina, para meu azar, totalmente.

Axé pra você!

Carnaval 2009: FOTOS DM (Créditos: Célia Santos)

Carnaval 2009: FOTOS DM (Créditos: Célia Santos)

Antes de lerem esse artigo um tanto extenso, eu gostaria de fazer algumas ressalvas:

Primeiro, eu nunca fui um entusiasta do Axé. Gosto de coisas pontuais como Daniela, Ivete, Jamil.

Nunca gostei de carnaval e tudo que isso implica (assistir carros alegoricos passando na avenida, disputas por sambas-enredo).

Mas tenho que tocer o braço quando falo do carnaval de Salvador. Para aqueles que querem ir e para aqueles que não gostam do assunto, eu recomendo: vá!

Contudo, antes, vale lembrar que tudo o que falam sobre a Bahia é verdade. Ela não cheira bem, o cuidado com as carteiras deve ser redobrado, cameras e qualquer objeto de valor que queira carregar (melhor não carregar nada!) e, principalmente, você deve entrar no clima. E tudo o que falam de bom também é verdade.

Depois disso, eu falo: todo mundo deve conhecer o carnaval de Salvador!

Se você já escutou alguma musica da Bahia deve ter ouvido coisas como “´tá um empurra, empurra aqui, mas tá gostoso”, “pisaram no meu pé, nao quero saber quem foi” faz todo sentido para quem já saiu num bloco.

Lá você perde noção do seu espaço pessoal, você é empurrado o tempo todo, banhos alternados de água, cerveja e alguma bebidinha ice, vc faz amigos, namoros tudo com data e hora para expirar:  7 horas (tempo médio do percurso dos dois principais circuitos).

Estando lá, para aqueles que se deixam levar pelo clima, você entra numa espécie de êxtase coletivo, só comparado a um show de rock ou um culto religioso.

Por isso,  já comecem a se planejar, pois os preços são salgados.

Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu – Os anos 1980 foi o ano de mudanças. No começo da década tivemos a ascenção das bandas de rock (geração 80) e encerramos com a melosa melodia do sertanejo “country” brasileiro.

Mas nesse meio tempo, na Bahia, existia um movimento cultural enorme se estruturando. Neguinho do Samba, junto com o Olodum, criou o Samba-Reggae e misturado com Forró, Frevo e o Reggae surgiu o Axé!

Para alivio de uns e tormento de outros, a alegria dos baianos se espalhou rapidamente pelo país no fim da década de 80 e começo dos 90.

Consagrado como uma das maiores manifestações sociais do País, o Axé significa força, energia positiva e votos de felicidade. Por esse motivo, a música feita na Bahia conquistou o país e o mundo.

Com a mãozinha da mídia, o axé foi rotulado, embalado e distribuído se fortalecendo como indústria, produzindo inúmeros sucessos.

Sua origem data na década de 1950 quando Dodô e Osmar começaram tocar frevo pernambucano em guitarras em cima de um caminhão, o primeiro trio elétrico.

Trio elétrico, “veículo sonoro visual “, é a mistura do palco com carro alegórico eternizado por Caetano na musica “Atrás do Trio Elétrico”. Mais tarde, Moraes Moreira, dos Novos Baianos, teria a ideia de subir num trio (que era apenas instrumental) para cantar – foi o marco zero do movimento.

Mas o ritmo explodiu mesmo com a vinda de Daniela Mercury à São Paulo em um show histórico no vão do Masp. Da capital financeira do País, o Axé foi projetada para o resto do nação e do mundo.

Olodum, Timbalada, Araketu, Chiclete com Banana, Asa de Águia, Cheiro de Amor, Eva, Banda Mel, Jamil e uma Noites, Ricardo Chaves, Netinho, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Cláudia Leite, Carlinhos Brawm, entre outros, compõem a cena da musica popular baiana.

Enquanto o axé se fortalecia comercialmente, com endosso de Caetono Veloso e Gilberto Gil, alguns nomes buscavam alternativas criativas para a música baiana. O mais significativo deles foi a Timbalada, grupo de percussionistas e vocalistas liderado por Carlinhos Brown (cuja música “Meia Lua Inteira” tinha estourado na voz de Caetano), que veio com a proposta de resgatar o som dos timbaus, que há muito tempo estavam restritos à percussão dos terreiros de Candomblé.

O sucesso internacional não demorou e logo os nossos artistas foram levar um pouco da alegria baiana para todos os continentes. Artistas renomados como Michael Jackson, Petshop Boys, Dulce Pontes e Luiz Represas se interessaram e “surfaram” por esse ritmo.

Com isso, o turismo que gira em torno do carnaval da Bahia acresceu muito e hoje é uma grande indústria do entretenimento brasileiro.

Em 2010, a secretaria de turismo do Estado da Bahia investiu R$ 10,5 milhões para que meio milhão de turistas foliões pudessem se divertir entre blocos e camarotes.

Confira alguns destaques desse carnaval, segundo o tradicional prêmio Dodo e Osmar:

Melhor Bloco do circuito Barra/Ondina: Nana Banana (puxado por Chiclete com Banana)

Melhor Bloco Avenida: Coruja (puxado por Ivete Sangalo)

Melhor Projeto Visual de Trio: Claudia Leitte

Camarote Mais Bonito: Salvador

Camarote Mais Animado: Nana Banana

Banda Revelação: O Báck (aquela do Lobo Mau)

Melhor Grupo de Pagode: Parangolé (aquele do Rebolation)

Melhor Cantora: Ivete Sangalo

Melhor Cantor: Léo Santana (Parangolé)

Melhor Puxador de Bloco: Saulo Fernandes (Banda Eva)

Melhor Música: Rebolation

Carnaval de Salvador

O Carnaval de Salvador é a maior festa de participação popular do planeta. Criado e mantido pelo povo, trata-se de uma manifestação espontânea e livre, onde o carnal, o lúdico e o físico se misturam com a emoção e a ginga dos baianos que conseguem renovar a folia a cada ano.

O som eletrizante do trio é a deixa para que nos três circuitos – Osmar (Avenida), Dodô (Barra-Ondina) e Batatinha (Centro Histórico) – haja uma verdadeira explosão de alegria. Os blocos afro, com seus tambores e o som orientalizado dos afoxés são um contraponto para essa festa plural – porque é rica de ritmos, estilos e manifestações artísticas – e singular porque é única.

O Carnaval de Salvador atrai multidões. São mais de dois milhões de foliões – baianos e turistas – nas ruas e cerca de 234 entidades em 11 categorias (20 afoxés, 68 afros, 20 alternativos, 22 de samba, 45 blocos de trio, 3 especiais, 3 de índios, 7 infantis, 26 de percussão, 7 de sopro e percussão e 13 de travestidos ) cadastradas na Saltur – Empresa Salvador Turismo, responsável pela organização e coordenação da festa.

A Cidade do Carnaval ocupa uma área de 25 quilômetros, abrigando camarotes, arquibancadas, postos de saúde, postos policiais, além de toda uma infra-estrutura especial montada pelos diversos órgãos municipais, estaduais e federais. Nos seis dias, como nos remete a própria marca da festa, “O coração do mundo bate aqui”, Salvador recebe gente de todo o estado da Bahia, de todo o País e dos quatro cantos do mundo que se unem numa mesma emoção.

Rodrigo Jundi

Sherlock Holmes 2010

Sherlock Holmes 2010

Sem clichês, o Sherlock Holmes de Guy Ritchie esbanja originalidade

Nada de “elementar meu caro Watson”. Nem chapéu de caçador e sobretudo para enfrentar o frio de Londres. O famoso detetive, na versão de Guy Ritchie, é muito mais do que o popular estereótipo disseminado a partir da representação dos contos escritos por Sir Arthur Conan Doyle no fim do século XIX. O Holmes de Ritchie é mais. É intenso, passional, dissimulado e autêntico.

O enredo, apesar de não ser baseado em um conto específico, é muito fiel e bem amarrado, para alegria dos fãs de carteirinha. Protagonizado pelo “homem de ferro”, Robert Downey Jr., coloca em evidência algumas de suas peculiaridades esquecidas, como a paixão pela luta, principalmente o box, e sua habilidade musical com o violino.

Ao criar um personagem mais violento que o habitual, Ritchie aposta nas ações calculistas e no famoso senso de observação, construindo as cenas de luta em câmera lenta, como quem mostra didaticamente ao espectador como a mente brilhante do protagonista trabalha, e, como mesmo após essa desconstrução, é difícil acompanhar seu raciocínio em ação. A utilização dos rápidos flashbacks também assegura a principal característica do detetive, a precisão nas deduções.

Outra carta da manga do diretor foi o Dr. John Watson (Jude Law), que descansa a caneta e abandona o posto de mero relator para ganhar um papel importante na resolução dos casos. A parceria dos amigos da Baker Street garante a maioria das lutas e cenas divertidas do longa. Desde a aparição salvadora do médico nas primeiras cenas até o ciúme excêntrico de Holmes, os dois descrevem a simbiose evidenciada conto a conto por Doyle.

Com o final certeiro apontando para o início de mais uma franquia, (claro, especula-se uma continuação!) os direitos sobre o personagem estão ameaçados pela insinuação de Downey, em entrevista para o talk show do David Letterman, de que a relação dos dois personagens (Holmes e Watson) extrapole os limites da amizade.  Andrea Plunket, detentora dos diretos da obra, não achou a brincadeira nada engraçada. Ela afirmou categoricamente que se Guy Ritchie, Robert Downey Jr. e o estúdio quiserem seguir esse caminho, ela não autoriza um próximo filme. O que seria uma pena, já que Brad Pitt teria sido sondado para interpretar o professor Moriarty, o eterno inimigo de Holmes.

Para quem ainda não assistiu, fica a dica: a releitura é imperdível. A fotografia vitoriana de Londres é linda. Destaque para as cenas do enforcamento e a linda ponte semi-destruída.

Sherlock Holmes contemporâneo

Gregory House, da série ameriaca House M.D., chefe da ala de diagnósticos, é o personagem de TV inspirado em Sherlock Holmes mais conhecido. O médico utiliza lógica dedutiva para desvendar as mentiras de seus pacientes. As semelhanças entre Holmes e doutor são muitas: o homem que atirou em House se chama Moriarty, maior inimigo de Holmes, o médico também é viciado (em analgésicos, Holmes, em cocaína – a substância só foi proibida nos anos 30), além do gosto pela música e a residência no número 221.

Outras séries atuais do gênero: The Mentalist, Monk e Lie to me.

Cinthia Maria

Finalmente o mundo do entretenimento viu o Brasil

Há alguns anos atrás você tinha dois jeitos de assistir a um show internacional: ou você aguardava os grandes festivais como o Rock’n Rio, Hollywood Rock, Free Jazz Festival, etc., ou esperava que alguma rede de TV caridosa transmitisse em sua programação de fim de ano, especiais musicais editados da pior forma possível.

Hoje a realidade é outra!

Cada ano que passa, o brasileiro tem a oportunidade de conferir grandes turnês mundiais dos maiores artistas da atualidade.

Em 2009 desfilaram grandes nomes da música como: AC/DC, A-Ha, Alanis Morissette, Backstreet  Boys, Damien Rice, Deep Purple, Deftones, Elton John, Evanescence, Faith No More, Iggy Pop & the Stooges, Information Society, Iron Maiden, Ja Rule, Jane´s Addiction, Jerry Lee Lewis, Jonas Brothers, Joss Stone, Kiss, Lily Allen, Manu Chao, Mariah Carey, McFly, Motörhead, Oasis, Panic at the Disco!, Pet Shop Boys, Prodigy, Radiohead, Simple Plan,  Simply Red, Sting, The B-52´s, Twisted Sister, entre muitos outros.

Desde 2004, há um crescimento anual aproximado de 40% no número de shows internacionais que visitam o País. A economia favorável, crise fonográfica e a descoberta do grande potencial de consumo no mercado de entretenimento brasileiro permitiram que o segmento comportasse esse aumento significativo de grandes estruturas, para deleite dos “shownéfilos” de plantão.

E 2010 não vai fazer feio. Mal começou o ano e já temos pesos pesados da música aportando em terras brasileiras!

Confira alguns músicos confirmados:

O Brasil já tem as seguintes turnês confirmadas para este ano (a medida que outras forem sendo anunciadas, atualizaremos por aqui):

» Metallica
Quinta-feira, dia 28 de janeiro, no estádio do Zequinha, em Porto Alegre. Sábado e domingo, dias 30 e 31, no estádio do Morumbi, em São Paulo. Show com a banda norte-americana de thrash metal

» The Cranberries
Quinta-feira, dia 28 de janeiro, no Citibank Hall (Rio de Janeiro). Sábado, dia 30, no Credicard Hall (São Paulo). Domingo, dia 31, no Chevrolet Hall (Belo Horizonte). Quarta-feira, dia 3 de fevereiro, no Pepsi On Stage (Porto Alegre). Show com a banda irlandesa de pop/rock

» Iced Earth
Sábado, dia 6 de fevereiro, no Via Funchal (São Paulo). Domingo, dia 7, no Curitiba Master Hall (Curitiba). Show com a banda norte-americana de power/thrash metal

» Cannibal Corpse
Domingo, dia 21 de fevereiro, em São Paulo. Show com a banda norte-americana de death metal

» Coldplay
Domingo, dia 28 de fevereiro, na Praça da Apoteose (Rio de Janeiro). Terça-feira, dia 2 de março, no estádio do Morumbi (São Paulo). Show com a banda inglesa de britpop

» NOFX
Quarta-feira, dia 3 de março, em Porto Alegre. Quinta, dia 4, em São Paulo. Sábado, dia 6, em Fortaleza. Domingo, dia 7, em Curitiba. Show com a banda punk norte-americana

» Sirenia
Sábado, dia 6 de março, em São Paulo. Show com a banda norueguesa de gothic metal

» Guns n´Roses
Domingo, dia 7 de março, em Brasília (local a confirmar). Terça-feira, dia 10, em Belo Horizonte. Sexta, dia 13, em São Paulo. Sábado, dia 14, no Rio de Janeiro. Segunda, dia 16, em Porto Alegre. Show com a banda norte-americana de hard rock

» A-Ha
Terça-feira, dia 9 de março, no Alameda Quality Center (Bauru-SP). Quarta-feira, dia 10, no Credicard Hall (São Paulo). Sábado, dia 13, no Citibank Hall (Rio de Janeiro). Domingo, dia 14, no Chevrolet Hall (Belo Horizonte). Show com a banda norueguesa de synthpop

» Dream Theater
Terça-feira, dia 16 de março, em Porto Alegre. Quinta-feira, dia 18, em Curitiba. Sexta-feira, dia 19, em São Paulo. Sábado, dia 20, no Rio de Janeiro. Show com a banda norte-americana de metal progressivo

» Franz Ferdinand
Quinta-feira, dia 18 de março, no Pepsi On Stage (Porto Alegre). Sexta-feira, dia 19, na Fundição Progresso (Rio de Janeiro). Domingo, dia 21 de março, no Marina Hall (Brasilia). Terça-feira, dia 23, no Via Funchal (São Paulo). Show com a banda escocesa de indie rock

» Epica
Quarta-feira, dia 7 de abril, em Curitiba. Quinta, dia 8, em Porto Alegre. Sexta, dia 9, em Belo Horizonte. Sábado, dia 10, em São Paulo. Domingo, dia 11, no Rio de Janeiro. Show com a banda holandesa de metal sinfônico

» Social Distortion
Sábado, dia 17 de abril, no Via Funchal (São Paulo). Domingo, dia 18, no Master Hall (Curitiba). Terça, dia 20, na Casa do Gaúcho (Porto Alegre). Show com a banda norte-americana de punk rock.

Comece a guardar dinheiro desde já e bom espetáculo a todos!

Rodrigo Jundi

Depois de adiar por meses e meses, o filhote tomou forma. Muitas das nossas conversas, discussões e papos com os amigos na mesa de um barzinho qualquer, acabam terminando no mesmo assunto: entretenimento. E onde poderíamos expressar, compartilhar e saber a opinião de outras pessoas sobre um assunto que não sai na nossa cabeça? Resolvemos apelar para a instantaneidade das ferramentas digitais, e cá estamos.

Sempre presentes nos shows mais badalados e cinéfilos de carteirinha, nossa intenção é expor opiniões, contar experiências, dividir idéias e, divulgá-las, literalmente, a todo mundo que queira ler.
Um pouquinho mais de nós:

Cinthia Maria
No ipod: A história de Lilly Braun (Maria Gadú)
Na TV: The Big Bang Theory
Primeiro show: Laura Pausini – 2005
Último: Laura Pausini – 2009
Primeira peça de teatro: A Bela e a Fera – 1990
Última: A casa dos budas ditosos – 2009
Primeiro filme no cinema: Xuxa contra o b. astral
Último: Atividade Paranormal

Rodrigo Jundi
No ipod: Chuva, Suor e Cerveja (Caetano Veloso)
Na TV: Supernatural
Primeiro show: Kid Abelha – 1997
Último: Jota Quest – 2009
Primeira peça de teatro: O homem que calculava – 1992
Última: A casa dos budas ditosos – 2009
Primeiro filme no cinema: Jurassic Park
Último: Atividade Paranormal

O que está em foco não é apenas o que vivenciamos no mundo da música, cinema e literatura, mas nossa relação com cada um deles, as expectativas e especulações. Nossos pensamentos são muito parecidos (na maioria das vezes) e muito divergentes em pontos super específicos, mas a sintonia é constante.

Apprécier, au revoir.